O rim

O rim
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quarta-feira, 16 de março de 2011

Doe Orgãos!


Doar órgãos é o mesmo que doar esperança.................

Olá galera segue o cartão de conscientização para aqueles que querem também ser um doador de órgão, um doador de vida! E simples só basta avisar a sua família! 


domingo, 13 de março de 2011

Dieta vegetariana é a melhor para tratar doença renal .



Já se sabe que o fósforo é um mineral que não sei totalmente na diálise, mesmo na fase não – dialítica, a diminuição do fósforo  dietético acaba sendo conseqüência da restrição protéica, uma vez que alimentos fontes de proteínas também são boas fontes de fósforo ( leite e derivados e carnes em geral).
Um estudo publicado recentemente na ultima edição da revista científica Clinical Journal of the American Society Nephrology, mostra que dieta rica em vegetais apresentam, menos quantidades de fósforo em relação as que não consumiam menos, chegando a conclusão também o tipo de proteína podem ser mais importante que as suas quantidades, permitindo assim aumentos nas suas quantidades, sem elevação dos níveis plasmáticos de fósforo
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Para pacientes com doenças renais, o melhor pode ser passar a ter uma alimentação vegetariana. É o que sugere um estudo da Universidade de Indiana, nos EUA, que mostra que, quando pacientes com esses problemas se alimentam apenas de vegetais, eles apresentam menores níveis de fósforo, o que ajuda a prevenir complicações graves, incluindo doenças cardiovasculares.
Avaliando nove pacientes com doença renal crônica, os pesquisadores observaram que, na semana em que tinham uma dieta vegetariana, os voluntários apresentavam menores níveis de fósforo no sangue e na urina, comparado à semana em que tinham uma alimentação que incluía carne. E isso ocorria mesmo com as duas dietas apresentando quantidades equivalentes de proteína e fósforo.
“Esses resultados, se confirmados em estudos mais longos, fornecem fundamentos para a recomendação de uma predominância de fontes vegetarianas de proteínas baseadas em grãos para pacientes com doença renal crônica”, escreveram os autores na última edição da revista científica Clinical Journal of the American Society Nephrology. “As descobertas sugerem que as fontes de proteínas podem ser mais importantes do que a quantidade, e permite aumentos na ingestão de proteínas”, concluíram.

 Fonte: blogboasaude.zip.net

quarta-feira, 2 de março de 2011

Alterações renais com o envelhecimento

                             

Antonio Carlos Leitão de Campos Castro
Armando Miguel Junior

 Local da realização
Instituto de Medicina Metabólica
Sumário 
 
Com a idade ocorrem inúmera alterações anatômicas e funcionais dos rins que podem confundir o diagnóstico da insuficiência renal nas pessoas idosas, sobretudo na em uso de medicamentos nefrotóxicos. Nesta revisão os autores tecem breves comentários de algumas alterações renais do idoso.

Anatomia renal

Apesar da idade o rim mantém seu contorno relativamente liso, entretanto, a massa renal declina progressivamente e o peso renal diminui de 250 a 270 gramas na idade de 30anos para 180 a 200 gramas na idade de 70 anos. A perda da massa renal é primeiramente cortical, relativamente poupando a medula. O número de glomérulos identificados histologicamente diminui, de acordo com a diminuição no peso renal. A proporção de glomeruloesclerose aumenta 1 a 2% entre as idades 30 e 40 para mais de 12% após a idade 70 e é proporcional à quantidade de aterosclerose que ocorre em outra parte no corpo.
Os tufos glomerulares transformam-se ficando menos lobulados, o número de células mesangiais aumentam, e o número de células epiteliais diminui, assim reduzindo a área de superfície disponível para a filtração. Entretanto, a permeabilidade glomerular não muda com idade. Diversas mudanças microscópicas menores ocorrem no túbulo renal com idade. Divertículos aparecem no nefron distal, alcançando uma elevação de aproximadamente três por o túbulo pela idade 90. Este o divertículo pode transformar-se em cistos da retenção, que são comuns nas pessoas idosas. Seu significado clínico é desconhecido. As paredes das grandes artérias renais sofrem as mudanças escleróticas com idade. As artérias menores parecem ser poupadas.
Somente 15% dos idosos normotensos têm mudanças escleróticas nas arteríolas renais.
Existem dois achados característicos relacionados à mudança pela idade que ocorrem em unidades arteriolar-glomerular: O primeiro achado, ocorre na área cortical, é caracterizado a hialinização e o colapso do tufo glomerular. O lúmen da arteríola pré-glomerular torna-se obstruído, com uma perda resultante no fluxo do sangue. O segundo achado, ocorre na área justamedular, é caracterizado pela esclerose glomerular e o desenvolvimento da continuidade anatômica entre pelos arteriolas aferente e eferente. A ponto da extremidade é desviar do fluxo do sangue da arteríola aferente para arteríola eferente e a perda dos glomérulos. O fluxo do sangue é mantido nos vasa-recta, a fonte vascular preliminar da medula; estas arteríolas não diminuem em número com idade.
Diversas funções dos túbulos proximais, como excreção máxima do p-aminohipurato e do iodopiraceto e da absorção máxima da glicose, paralelizam o declínio na taxa de filtração glomerular, sugerindo que com a idade, a função tubular desaparece em nefrons inteiros.
Fluxo sangüíneo renal
O fluxo renal do sangue diminui progressivamente 1200 mL/minuto de 30 a 40 anos para 600 mL/minute na idade 80 anos. O fator preliminar é a diminuição da rede renovascular. Entretanto, a redução no fluxo não reflete simplesmente a massa renal diminuída porque o fluxo por grama do tecido renal diminui progressivamente após a idade 30 a 40. Esta diminuição é resultante das mudanças anatômicas fixas e maior que ao vasoespasmo reversível, como mostrado por estudos com agente vaso-ativos.
Estudos histológicos mostram a perda seletiva da vasculatura cortical com idade, com diminuição significativa do fluxo cortical e o fluxo medular preservado, demonstrado por estudos fisiológicos com drogas vaso-ativas
Estas mudanças da vasculatura esclarecem provavelmente o defeito cortical vistos geralmente em cintilografia renal de pessoas idosas saudáveis.

Taxa de filtração glomerular

Uma diminuição na taxa de filtração glomerular é o defeito funcional o mais importante causado pelo envelhecimento. A diminuição é medida pelo creatinina, que é estável até a idade 30 a 40 e declina de forma linear em uma taxa média de aproximadamente 8 mL/minute/1.73 m2/década em aproximadamente dois terços de pessoas idosas sem doença renal ou tratamento para a hipertensão.
Um terço de pessoas idosas não mostra nenhuma diminuição na taxa de filtração glomerular.
Este variabilidade sugere que outros fatores além do envelhecimento podem ser responsáveis para a redução aparente na função renal.Por exemplo, os aumentos na pressão de sangue dentro da escala normal estão associados ainda com uma perda acelerada da função renal relacionada com a idade.

Função reabsortiva

A glicosúria se relaciona inversamente ao grau de capacidade reabsortiva dos nefros individuais e aumenta com idade. Assim, a glicose geralmente aparece na urine em um nível mais elevado do quer no sangue de um paciente diabético mais velho do que em um mais novo. A menos que um defeito tubular específico possa existir, a habilidade de concentrar e a urina diluída de excretar ácidos também mudam na taxa de filtração glomerular na maioria de pessoas. Embora o sistema tubular renal responda normalmente as dosagens padronizadas da vasopressina, com a idade diminuía habilidade máxima de concentrar urina. Esta diminuição parece ser devido a uma inabilidade relativa manter o gradiente (osmótico) do soluto na região medular do rim. A razão para esta inabilidade não está clara.


 
Publicado por: Dra. Shirley de Campos, 27/06/2004

Disponível em: http://www.drashirleydecampos.com.br/categorias/69/